Meus sonhos
No castelo dos meus sonhos, me refugio,
E expresso com desprezo e repudio,
Aos que roubaram, e roubam minha crença.
Acreditava num país que no futuro,
Como outros, sem diferença e nem muro,
Entre pessoas, onde não medrasse a desavença.
Roubaram meus sonhos de criança,
Onde havia entre os homens a aliança,
Para encontrar as soluções de melhoria,
Em que cada qual pudesse livremente,
Dizer o que não gosta e o que sente,
E pudesse recitar a poesia.
Mas eis que a sede desenfreada do poder,
Aos meus sonhos veio arrefecer,
E aos meus projetos de criança, abafar.
Querem todas as benesses, sem esforço,
Buscando obter pelo caminho torto,
Sem aprender a conjugar o verbo amar!
No castelo dos meus sonhos, me refugio,
E expresso com desprezo e repudio,
Aos que roubaram, e roubam minha crença.
Acreditava num país que no futuro,
Como outros, sem diferença e nem muro,
Entre pessoas, onde não medrasse a desavença.
Roubaram meus sonhos de criança,
Onde havia entre os homens a aliança,
Para encontrar as soluções de melhoria,
Em que cada qual pudesse livremente,
Dizer o que não gosta e o que sente,
E pudesse recitar a poesia.
Mas eis que a sede desenfreada do poder,
Aos meus sonhos veio arrefecer,
E aos meus projetos de criança, abafar.
Querem todas as benesses, sem esforço,
Buscando obter pelo caminho torto,
Sem aprender a conjugar o verbo amar!