Para um lavrador

Ah! Sou um lavrador

E agora tenho o que qualquer lavrador “tem”.

Tem roça e sítio,

Que é pequeno perfeitamente.

Sobe a ladeira e desce a ladeira...

Salta muita poeira...

Para não deixar que a minicultura se torne poeira.

Os proprietários moram em grandes casas nos centros urbanos;

Eles também fazem das fazendas um lugar sem alimento,

Só capim para todo lado.

E os lavradores vivem de pequenas roças de terra,

Dadas pelo “governo”.

Tiram onda de valentes;

Os matadores dos grandes proprietários de terras.

Isso é uma grande barreira feita só de guerras e conflitos,

Que está em nossa frente,

Onde a conversa se torna ausente.

Tem muita terra sem gente, sem alimento e sem sementes,

Mas tem terra para o capim podre e fraco do rico

E podre poderoso proprietário ou latifundiário.

Homenagem para Sebastião Lan - Na linguagem da terra!

20/06/97

Rodrigo Octávio de Andrade

Poeta, professor e pesquisador

Rodrigo Poeta
Enviado por Rodrigo Poeta em 07/06/2007
Reeditado em 06/07/2008
Código do texto: T518066
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