À Pátria

E grita justiça um povo que se agita

Mas sua mente batiza o que é dito vida

Percorrendo seu tempo

Mananciado pelo menisco

Que dói ao correr

Vendendo todo seu tempo

paras senhores feudais

Que sem tanta terra

Contam notas

Que não são musicais

Assim o poético vento balança a bandeira

Num ar movido cheio de asneira partidária

Menos politizadas

E sabendo de nada

O povo assim mesmo louva suas feridas

E o direito do povo é dever do estado

Que calado rouba

E o povo lava suas roupas

Sedentos por sol

Em barracos alugados

Enquanto carros de luxos desfilam

Desaforando a classe

Fazendo de toda arte um rascunho infantil

De um povo servil

Que não são cães

Mas ainda assim vivem em um imenso canil !