Nossa “Burra” Juventude
Explode a bomba da incompreensão humana
E os que se foram
Não voltarão ao templo dos bajuladores do poder
Os agraciados revelam um caminho pequeno demais,
Revelam desejos banalizadores do tempo
Perdem-se no tempo perdido da perdição,
Mas a verdadeira perdição está na falsa liberdade.
Eu?
Fico a pensar, refletir e pensar...
O que mudou?
Nada percebo!
Vai desabando os alicerces da sadia razão.
E o vírus da pobre ansiedade do querer,
Do querer e do querer do imediato prazer,
Da bela bondade vazia do saber,
Tornou-se pandêmico.
Ei, meus amigos!
Para onde foram nossos heróis?
Estão nos espaços desprovidos de sentidos
Perdidos na vagabunda lógica do consumo global
Fodam-se todos eles!
Deixem-me observar um pouco mais
A nossa “burra” juventude.
Sacrificando-se no maior jogo de azar da terra
O jogo mais competitivo de todos os tempos.
Acalmem-se...
Pois já temos um vitorioso! Podem ver?
Acalmem-se...
Pois nesse redondo novelo
Eu vejo fios de esperança