Nossa “Burra” Juventude

Explode a bomba da incompreensão humana

E os que se foram

Não voltarão ao templo dos bajuladores do poder

Os agraciados revelam um caminho pequeno demais,

Revelam desejos banalizadores do tempo

Perdem-se no tempo perdido da perdição,

Mas a verdadeira perdição está na falsa liberdade.

Eu?

Fico a pensar, refletir e pensar...

O que mudou?

Nada percebo!

Vai desabando os alicerces da sadia razão.

E o vírus da pobre ansiedade do querer,

Do querer e do querer do imediato prazer,

Da bela bondade vazia do saber,

Tornou-se pandêmico.

Ei, meus amigos!

Para onde foram nossos heróis?

Estão nos espaços desprovidos de sentidos

Perdidos na vagabunda lógica do consumo global

Fodam-se todos eles!

Deixem-me observar um pouco mais

A nossa “burra” juventude.

Sacrificando-se no maior jogo de azar da terra

O jogo mais competitivo de todos os tempos.

Acalmem-se...

Pois já temos um vitorioso! Podem ver?

Acalmem-se...

Pois nesse redondo novelo

Eu vejo fios de esperança

David Pimentel
Enviado por David Pimentel em 15/03/2015
Reeditado em 16/07/2020
Código do texto: T5171155
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