LIBERDADE

É a chama alforriada da emoção

Que se inflama nos clarões de um estopim

Num eco de dor de outro, paixão...

Bem-vinda liberdade no soar de um clarim.

Servo, te vista em trajes de glória,

O negro e o branco unidos na luta vencida.

Toma-te a láurea da rica memória

E faz do coração o ritmo que ecoa e lapida.

E note alvos céus livres de penas...

Acena ao sol o brado que diz em voz serena.

Rixas cruciais que saem de cenas

Da tinta transtornada e que não mais ordena.

Luminárias do universo se acendem

Levadas junto ao leito do vento a desbravarem

Limites entre farpas que se rendem,

Libertando cânticos agrilhoados a se exaltarem.

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Giovanni Pelluzzi

São João Del Rei, 14 de março de 2015.

Giovanni Pelluzzi
Enviado por Giovanni Pelluzzi em 14/03/2015
Reeditado em 12/09/2017
Código do texto: T5169759
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