Quando a festa acabar
O carnaval passou
Arrastando vaidades
Falsos risos e fantasias
E amores dissolutos.
Quando o carnaval passou
Aflito e louco
Despejava-se o céu
Em estrelas de plasma e lata
E máscaras deformadas por álcool e pó.
E o carnaval passou
Ofuscando madrugadas
Disseminando pragas
Barganhando ilusões
Deliravam as multidões
Dissimulando a realidade.
Foi quando o mar avançou
Como dono absoluto
Da planície costeira
Recuou invadiu a areia
Feroz ...
Fez ressaca e voltou
E nenhum castelo sobrou
Quando os homens despertaram
E viram que já era dia.
Beijo a todos!