rotina
Na cidade de arranhaceus tudo e frio
Dores do rosto apatico ecoam no estomago vazio
A iris palida e coberta pela palpebra abatida de sono
E os homens vao caindo um por um como as folhas secas no outono
No onibus lotado habita um ar de luto
Com uma viagem de silencio ao inves de 1 minuto
Ninguem se conhece ninguem se olha
Lagrimas caem secas no rosto aflito que nem se molha
Preso na rotina sao varios mortos vivos
Sem sentimento trancado no pelos grilhoes do patrao com olhar nocivo
O sol se poe pois a frieza humana ja chegou ao cumulo
E o navio negreiro ( onibus ) leva os mortos vivos de volta aos seus tumulos