rotina

Na cidade de arranhaceus tudo e frio

Dores do rosto apatico ecoam no estomago vazio

A iris palida e coberta pela palpebra abatida de sono

E os homens vao caindo um por um como as folhas secas no outono

No onibus lotado habita um ar de luto

Com uma viagem de silencio ao inves de 1 minuto

Ninguem se conhece ninguem se olha

Lagrimas caem secas no rosto aflito que nem se molha

Preso na rotina sao varios mortos vivos

Sem sentimento trancado no pelos grilhoes do patrao com olhar nocivo

O sol se poe pois a frieza humana ja chegou ao cumulo

E o navio negreiro ( onibus ) leva os mortos vivos de volta aos seus tumulos

vandin pequeno sabio
Enviado por vandin pequeno sabio em 10/02/2015
Código do texto: T5132562
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