Vivo Confuso
Vivo um destino mascarado pelas minhas escolhas.
Sou mesmo um menino
Apregoando palavras em folhas.
Poesia de desatino
Quase sem sentido vagando atoa
Não sou palavra de ânimo,
De desânimo não tenho.
Penso para trás, sinônimo
Das lembranças que me tenho.
Os valores hoje invertidos,
Convertidos em selvageria.
Selva sem sentidos,
Petrificada em agonia.
No anseio de quem anseia,
Pela liberdade enclausurada.
Na batida do peito que semeia,
A vida, uma vida tão banalizada.
O mundo vive em falsa paz.
Caminhando como se fosse livre na prisão que se faz,
Tão próximo que com um clique tudo me traz.
Desde a informação disforme
A verdade que conforme vai se firmando.
E assim me mantenho livre e informado,
Desse mundo que ainda se mantém escravizado.