Pobres
Ostentação incontrolada
Tentando se auto afirmar na sua pilha de dinheiro
No pódio do luxo sempre quer ser o primeiro
Primeiro a ganância, depois a elegância
Quero ver ser elegante dentro de um caixão, com o nariz cheio de algodão
Quero ver ser elegante entrando em decomposição.
Carne da minha carne, carne rica, carne pobre
No mundo real não tem plebe, não tem nobre
A vaidade te abraça e te acolhe
Agora te acaricia, amanhã te mata e te engole.
Refém do dinheiro, refém do poder
Quero ver ser poderoso quando o corpo padecer.