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EDITAL CONTRA O ESCRAVISMO*
 


Rompam-se dos punhos todas as algemas,
partam-se as correntes torpes do escravismo.
Viva a liberdade dos novéis vassalos!
 

Abram-se campanhas, já, com estes temas,
gritem-se os debates sãos do pacifismo
e assuntos que toquem, para propagá-los.
 

Nenhum ser humano sob as servidões!...
 

E todos, enfim, libertos dos grilhões.
 

Fort., 03/01/2015.
 
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(*) Com base em pesquisa feita por uma ONG australiana, em 167 países, lê-se, com imenso desprazer, numa revista, que “A escravidão segue firme e forte no mundo”. A entidade conclui que “mais de 35 milhões de pessoas (...) submetidas a alguma forma moderna de escravidão”. E a fundação dá nome aos bois às tais modalidades de escravismo: trabalho forçado, tráfico humano, casamentos forçados, servidão por dívidas ou exploração sexual. Também aponta o “mapa da vergonha” dos cinco países onde mais se pratica a escravidão, pela ordem, em milhões: Índia, China, Paquistão, Uzbequistão e Rússia. Percentualmente, em escravos na população, eis a lista, em ordem decrescente, dos países mais exploradores: Mauritânia, Uzbequistão, Haiti, Catar e Índia. [Fonte: Planeta, jan./fev., 2015, p. 15].
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 04/01/2015
Reeditado em 04/01/2015
Código do texto: T5089965
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