Kunta Kinte
Ouvido a voz da terra ferida,
onde a alma do passado procura as raízes de um tambor invisível,
cores misturadas em palavras que um tapa apagou da boca da verdade
Muda o nome no grito com feridas abertas
mas não muda a alma do príncipe livre
A dor escrita com lágrimas nos olhos beija a lápide com tijolos de uma construção que não para de quebrar as correntes.
Mas nada dura para sempre
e a vingança queima as roupas da casa grande
amigo da realeza
sou a fonte que reescreveu as novas cores
Agora quero apenas sonhar com os sorrisos no rosto do novo desfiles de heróis que não param de tocar o tambor invisível.