Por onde anda a justiça?

Longe de nó, suponho

Deve estar na ilha de utopia, de férias

Deixou em seu lugar os imperialistas e plutocratas

Que a enganavam com sua gente astúcia

Partiu dos campos de concentração

E dos governos existentes

Deixou espaço para os genocidas

E suas teorias científico-absurdas

Ergueram-se os abstratos muros de Berlim

Que separam os homens pela raça, cor ou religião

Abriram-se os abismos da guerra, da fome e d miséria

Começo a achar que a justiça não partiu por pressão

Ou persuasão, mas por vontade própria.

A justiça não se encontra no primeiro ou no terceiro mundo.

A justiça, senhores, ela não é desse mundo!

Danillo José Silva Melo