Marcelino pão e vinho
Oração abandonada na capela fria,
onde um menino conversa com o seu próprio eu ensanguentado,
Rei pobre
com fome
chorando oceanos de promessas e multiplicações,
Quero rezar bem alto
para os anjos do infinito negro, e procurar nas estrelas o beijo da minha mãe.
Os sinos tocam o réquiem
e depois da missa do galo vou me embriagar com o suor
do sacrifício santo.
Durma com Deus menino morto.