ADMIRÁVEL HOMEM NOVO

Eu, solto no mundo, com minha pressa que me apressa

Situando-me no instante adiante.

As emoções sentidas coletivamente,

em mim já estão desfeitas, diluídas, fluídas....

Pressa que me aprisiona, pressiona

e impulsiona a imagem com a velocidade da luz!

Pressa que me mantém na superfície, flutuante,

Sem imergir, aprofundar...só emergir!

Pressa que me desloca do tudo

E estagna-me no nada!

Pressa abismo.

Pressa absinto.

Eu, presa da pressa!

-Proeza sem poética do admirável homem novo-

Voando no meu século

Com XXI incertezas presas na pressa dos meus passos.

Edir Tereza dos Reis
Enviado por Edir Tereza dos Reis em 21/12/2014
Código do texto: T5076676
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.