ADMIRÁVEL HOMEM NOVO
Eu, solto no mundo, com minha pressa que me apressa
Situando-me no instante adiante.
As emoções sentidas coletivamente,
em mim já estão desfeitas, diluídas, fluídas....
Pressa que me aprisiona, pressiona
e impulsiona a imagem com a velocidade da luz!
Pressa que me mantém na superfície, flutuante,
Sem imergir, aprofundar...só emergir!
Pressa que me desloca do tudo
E estagna-me no nada!
Pressa abismo.
Pressa absinto.
Eu, presa da pressa!
-Proeza sem poética do admirável homem novo-
Voando no meu século
Com XXI incertezas presas na pressa dos meus passos.