Geografia da Cana de Açúcar
Cultivada
Desde os tempos coloniais
A cana de açúcar
Transformou o Brasil
Numa ilha de canaviais
No paraíso do latifundiários
No lucro dos escravocratas
Numa colônia de exploração
Formando a sociedade do açúcar
Pelo Senhor de Engenho, o aristocrata
Pelos homens livres
Pelos escravos, as mãos e o pés do Senhor de Engenho
Formou o engenho
Pela casa grande
Pela senzala
Pela moenda esmagadora de cana e escravo
Pela capela
Pela cozinha do açúcar produtora de melaço
Pelos chiqueiros e estábulos
Pelos barcos que escoavam o açúcar até Salvador
Atualmente
Ainda se pratica
O tripé
Latifúndio, monocultura e exportação
O engenho
Virou usina
O escravo
Virou cortador de cana
A casa grande
Virou bairro nobre
A senzala
Virou favela
Brasil
Maior produtor mundial de cana de açucar
Colhe mares de cana de açúcar
No mar de terras do Nordeste e Centro Sul
A cana colhida
Pelas mãos sofridas do trabalhador
Embarca nos treminhões
Rumo a sua industrialização
Que transforma a matéria prima
Em açúcar e álcool
Com ciência e tecnologia
Empregada pelo setor sucroalcooleiro
Que emprega mares de trabalhadores
Cultiva mares de hectares
Produz mares de toneladas de açúcar
E mares de litros de álcool
Gera mares de dólares em exportação
Que adoçam a vida de povos
Norte americanos, sul coreanos
Holandeses, indianos, russos e chineses
A cana nordestina
Tem baixa produtividade e pouca técnica
Vira alimento de gado
Nos tempos difíceis de seca
A cana do Centro Sul
Tem alta produtividade e muita técnica
Vira biocombustível
Que faz a alegria do agronegócio
E a tristeza da natureza
Vitimizada pelo vinhoto
Pelas queimadas indiscriminadas
Pelo empobrecimento dos solos
Cultivada
Desde os tempos coloniais
A cana de açúcar
Transformou o Brasil
Numa ilha de canaviais
No paraíso do latifundiários
No lucro dos escravocratas
Numa colônia de exploração
Formando a sociedade do açúcar
Pelo Senhor de Engenho, o aristocrata
Pelos homens livres
Pelos escravos, as mãos e o pés do Senhor de Engenho
Formou o engenho
Pela casa grande
Pela senzala
Pela moenda esmagadora de cana e escravo
Pela capela
Pela cozinha do açúcar produtora de melaço
Pelos chiqueiros e estábulos
Pelos barcos que escoavam o açúcar até Salvador
Atualmente
Ainda se pratica
O tripé
Latifúndio, monocultura e exportação
O engenho
Virou usina
O escravo
Virou cortador de cana
A casa grande
Virou bairro nobre
A senzala
Virou favela
Brasil
Maior produtor mundial de cana de açucar
Colhe mares de cana de açúcar
No mar de terras do Nordeste e Centro Sul
A cana colhida
Pelas mãos sofridas do trabalhador
Embarca nos treminhões
Rumo a sua industrialização
Que transforma a matéria prima
Em açúcar e álcool
Com ciência e tecnologia
Empregada pelo setor sucroalcooleiro
Que emprega mares de trabalhadores
Cultiva mares de hectares
Produz mares de toneladas de açúcar
E mares de litros de álcool
Gera mares de dólares em exportação
Que adoçam a vida de povos
Norte americanos, sul coreanos
Holandeses, indianos, russos e chineses
A cana nordestina
Tem baixa produtividade e pouca técnica
Vira alimento de gado
Nos tempos difíceis de seca
A cana do Centro Sul
Tem alta produtividade e muita técnica
Vira biocombustível
Que faz a alegria do agronegócio
E a tristeza da natureza
Vitimizada pelo vinhoto
Pelas queimadas indiscriminadas
Pelo empobrecimento dos solos