TENHO MEDO!
Não tenho medo de qualquer careta, atrás da porta, no escuro
Tinha medo da carranca de algumas pessoas, até que eram boas...
Pouco a pouco entendi que cara feia nem sempre é maldade
Fosse assim, eu me consideraria um homem muito mau,
Gosto pouco do cara com duas ou mais, cada dia, com uma delas!
Tenho medo do desamor que causa dor moral
Não é aquela dor curável com analgésico da farmácia da esquina
Só quem pode curar é o amor em dose cavalar, se tiver, melhor
O amar não admite gotejar, a dor também, vamos tirar, zaz-tras!
É o desamor entre pessoas da mesma família, de outras famílias
Juntas, não cabem na mesmo casa, na mesma comunidade, há tempos!
Tenho medo de ver pessoas velhas mal agasalhadas por ai
Não vão resistir! A falta de dinheiro? Não, a falta do essencial
Que embora de almas imortais, carecem do amor para sobreviver
Como a chuva a cair na terra, assim o amor vem como proteção
Vem Proteger a todo ser vivendo ao relento, não por falta de casa
Por falta de amor! Por falta de amor, também as crianças sofrem!
Caladas, ficam, não falta nada! Tudo à mão, menos o amor, este, não! Disso tenho medo!
Sobradinho-Df, 28-05-07