Poema intervencionista.

Democracia pura,

pura Democracia;

de dia me aprecia,

de noite me perfura.

Pura Democracia,

Democracia pura;

de dia me procura,

de noite me espia.

Democracia pura,

pura Democracia;

teu corpo não segura,

as pernas com anemia.

Para que noite? Para

que dia? Democracia

pura. A puta

Democracia que

perdura.

Democracia pura,

puta Democracia;

em teu ventre já nascia

a ditadura com açúcar.

Pura Democracia

Democracia puta;

a minha carne é dura,

meu salário é demagogia.

Puta Democracia

Democracia pura;

a chula força bruta,

a droga que vicia.

Para que nascia? Para

que açúcar? Democracia

puta. A pura

Democracia que

alicia.

Felipe Conti
Enviado por Felipe Conti em 12/11/2014
Código do texto: T5032869
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