Um Grito de socorro, pela Mata Atlântica


Como podem os homens
Com sua longínqua inteligência
Com suas diversas criações
Negligenciar a natureza
Acabar com a biodiversidade
Aniquilar friamente sua beleza
Devastar a esperança de sobrevivência
O homem que come, que respira, que vive
O homem que tem sede, de viver d ’alma.
Como pode ser bárbaro com ele mesmo
Consciente de que queimando as matas
Pulveriza a si e a todos seus sonhos
O homem de hoje que almeja o futuro
Que futuro haverá de existir
Se ele em sua pequenez quer se extinguir
Taciturno derramará lágrimas hipócritas
Ser humano é ser inumano e ser cruel
É provar do próprio da dor e beber do próprio fel
Quisera Mata Atlântica, viver num mundo de heróis
Para ir ao teu encontro e defende-la deste mundo algoz
Mas alguns remanescentes dos mesmos pensamentos meus
Lutam por ti e bravamente marcharam em prol dos cuidados teus...

Nel Santos



Dia Nacional de conscientização contra a devastaçao da Mata Atlântica(27.05.2007), cuja a cobertura florestal original era de 15% desde a época do "Descobrimento" e hoje cobre menos de 8% do território brasileiro.