A Teia
Eita, que a Teia está cheia,
De aranhas das mais venenosas!
Esperneando maldosas...
Essas Viúvas, raramente Negras,
Da Era Azul manchada vermelha,
Só de sangue canhoto, digo...
As Senhoras da Burguesia, os Patres da Meritocracia!
Curvando-se todos diante da Estátua das Correntes!
Símbolo da Nação prepotente,
Que se diz América...
Qual vergonha existe, nesse povo triste?
povo, não Povo!
Marcham pela Pela Família com Deus e, pasmem, pela a Liberdade!
Liberdade...
Liberdade à burguesa.
Liberdade à chacina.
Democracia “segura”, seletiva...
Digo tão somente isso:
“Eia, Oligarquia!”