Um homem negro
Sentado a beira do caminho,
Vendo a multidão passar,
Observava cada passo.
Sem consegui levantar.
Acenei, pedi uma ajuda,
Não era pão, nem esmola,
Era atenção que queria chamar.
De passos largos passavam,
Estavam muito ocupados,
Coisas importantes a tratar.
Alguns estendiam a mão,
E arremessavam no ar,
Ouvi o tilintar da moeda,
Perto dos meus pés parar.
Outros ainda com medo,
Ameaçavam correr.
Imagina um homem negro,
Parado na calçada pode ser,
Um bandido ou um bêbado,
Boa bisca não deve ser.
Ninguém podia imaginar,
Balbuciei queria dizer,
Ouve queda brusca da pressão,
Precisava de uma mão para me apoiar.
Sentado a beira do caminho,
Vendo a multidão passar,
Observava cada passo.
Sem consegui levantar.
Acenei, pedi uma ajuda,
Não era pão, nem esmola,
Era atenção que queria chamar.
De passos largos passavam,
Estavam muito ocupados,
Coisas importantes a tratar.
Alguns estendiam a mão,
E arremessavam no ar,
Ouvi o tilintar da moeda,
Perto dos meus pés parar.
Outros ainda com medo,
Ameaçavam correr.
Imagina um homem negro,
Parado na calçada pode ser,
Um bandido ou um bêbado,
Boa bisca não deve ser.
Ninguém podia imaginar,
Balbuciei queria dizer,
Ouve queda brusca da pressão,
Precisava de uma mão para me apoiar.