Feitos Para o Capitalismo
Encostei-me na indiferença para descansar
Vi o que tinha mais pisando o que nada tinha
Os olhos viram mais do que podiam ver...
E eu chorei, na poeira da estrada fiz um charco...
Havia algo errado!
As multidões são mudas e espalhafatosas
Os homens do Estado são ruins de atos
E bons de glosa...
E o homem não quer nada
Come da mentira uma sopa grossa!
Deita, relaxa e arrota!!!
Vi as multidões como uma fera faminta
Escravizada por um besta maior...
que mói os ossos enquanto lhes dá ilusão de poder
e adquirir tornou-se o verbo “ter”
E o não “ter” tornou-se o verbo criminoso...
E as multidões já não são inocentes
São felizes na miséria da escalada pela fartura
comem uns aos outros sem mesura...
justiça faz o capitalismo, fogem do comunismo
por forçarem nesse regime a ditadura...
Mas se assim o é, é por conta do homem que só divide
na força da obrigação
não ter mais que o outro, à natureza humana, agride!
Já não amam...
Já não são gratos pelos braços fortes e pelo trabalho
trocam o poder de escolher a liberdade
Pela prisão enfeitada e de mesa farta...
Devoram o que podem e não abrem mão nem das migalhas...
E dividir é apenas uma passagem para o paraíso
Amar não é amor, é com deus, uma nuvem macia, barganhar...
E criminoso é quem sonha com as cercas derrubadas
E um mundo de iguais sem escadas, marchas, tiros, e chicotadas!
Os homens morrem todos os dias
Mas sinto que os maus ficam e os bons partem...
Mas sei que é apenas um sentir ignaro
pois o homem perece e fica seu legado
Contudo a força de uma multidão ainda é a maioria
e por isso que o bem parece morrer sufocado todo dia
Na fobia do necessário, a minoria chora esquecida e de tristeza
pela maioria que faz de cabeças escadas para riqueza...
Encostei-me na indiferença para descansar
Vi o que tinha mais pisando o que nada tinha
Os olhos viram mais do que podiam ver...
E eu chorei, na poeira da estrada fiz um charco...
Havia algo errado!
As multidões são mudas e espalhafatosas
Os homens do Estado são ruins de atos
E bons de glosa...
E o homem não quer nada
Come da mentira uma sopa grossa!
Deita, relaxa e arrota!!!
Vi as multidões como uma fera faminta
Escravizada por um besta maior...
que mói os ossos enquanto lhes dá ilusão de poder
e adquirir tornou-se o verbo “ter”
E o não “ter” tornou-se o verbo criminoso...
E as multidões já não são inocentes
São felizes na miséria da escalada pela fartura
comem uns aos outros sem mesura...
justiça faz o capitalismo, fogem do comunismo
por forçarem nesse regime a ditadura...
Mas se assim o é, é por conta do homem que só divide
na força da obrigação
não ter mais que o outro, à natureza humana, agride!
Já não amam...
Já não são gratos pelos braços fortes e pelo trabalho
trocam o poder de escolher a liberdade
Pela prisão enfeitada e de mesa farta...
Devoram o que podem e não abrem mão nem das migalhas...
E dividir é apenas uma passagem para o paraíso
Amar não é amor, é com deus, uma nuvem macia, barganhar...
E criminoso é quem sonha com as cercas derrubadas
E um mundo de iguais sem escadas, marchas, tiros, e chicotadas!
Os homens morrem todos os dias
Mas sinto que os maus ficam e os bons partem...
Mas sei que é apenas um sentir ignaro
pois o homem perece e fica seu legado
Contudo a força de uma multidão ainda é a maioria
e por isso que o bem parece morrer sufocado todo dia
Na fobia do necessário, a minoria chora esquecida e de tristeza
pela maioria que faz de cabeças escadas para riqueza...