operário
Dura realidade que constrói uma alma de ferro que vai de segunda a segunda sonhando com ruas sujas pelas promessas não cumpridas e sorrisos amarelos diabolicamente compradas por noites de suor frio e dores nos olhos desligados por tiros de pronunciamentos fedidos que defeca na boca faminta do filho da realidade feita de maderite um prato cheio de formigas com gosto de terra molhada de sangue.