O envelhecimento
A natureza lhe é como um câncer
Desde o nascimento
Lento a lhe degenerar
Mal que a ciência não pode curar
Agora murcha
A flor não mais pode agradar
O aveludado da pétala
Nenhuma vontade de toque desperta
Nenhum olhar
Que beleza nela há?
Insistente
Mostrando ainda perfume a exalar
Em uma luta entre a vontade e a falta de opção
Cai a flor
E o mesmo vento que espalhava seu perfume ao ar
Espalha suas pétalas ao chão
Sepultando cada uma na solidão