Quadro Negro
Estou farto de tantas vozes
Que por osmose penetra minha mente
Pensamentos desconexos e falhos
De uma sociedade pretensa que há de afundar como Atlântida
O desvario sempre se renova
De quadriênio em quadriênio
Os despostas batalham pela posse da Ágora
O Gênio positivista escolhe bem
Na inercia escolhe também a Venalidade
Nessa visão maculada das coisas
Meus lábios por mais que se esforcem
Nesta terrível desagregação
Não articulam os vocábulos
Que trariam denúncia, mudança e ação...