Imagem do Google / g1.globo.com
DOIS MUNDOS
No breu das esquinas
deste meu país,
meninos, meninas
d’olhar infeliz.
De rua crianças,
sem amor nem norte,
já sem esperanças,
fadadas à sorte.
Crianças de rua,
tristeza que corta,
a verdade nua
de todos à porta.
Oh, me dá é ânsia,
vê-las tão jogadas,
assim, sem infância,
ao léu das calçadas.
Destarte, crianças,
além, triunfantes,
cheias d’esperanças,
deitam-se em brilhantes.
Fort., 03/09/2014.
DOIS MUNDOS
No breu das esquinas
deste meu país,
meninos, meninas
d’olhar infeliz.
De rua crianças,
sem amor nem norte,
já sem esperanças,
fadadas à sorte.
Crianças de rua,
tristeza que corta,
a verdade nua
de todos à porta.
Oh, me dá é ânsia,
vê-las tão jogadas,
assim, sem infância,
ao léu das calçadas.
Destarte, crianças,
além, triunfantes,
cheias d’esperanças,
deitam-se em brilhantes.
Fort., 03/09/2014.