AS MARGENS
Lá esta o povo e a
pobreza do povo
lá esta a dor
e a beleza da dor
lá esta a criança
e a esperança
contracenando
uma dança insinuante
de incertezas, belezas e tristezas
todas as damas distintas
que habitam no coração
do homem, das mulheres, das crianças
todas as marcas da vida insana
de quem vive
as margens
nas paisagens
descompassada
na cidade
dispensada
pela sociedade.