Epidemia de Ilusões

Insensatos vertem paradigmas que surpreendem...

Na luxúria das palavras há consciências desmioladas

Que singram apanágios das contundências cotidianas

E fertilizam incertezas que se agrupam perante o ócio...

Inteligências diamantinas retiram serpentinas desse sacerdócio

E as transformam de sepulcro em vidas de grande eloquência.

A caráter: O que vilipendia o eixo social?

Os pseudo confetes que adornam a superfície da verdade?

Os inconsequentes ininteligíveis que vivem da vaidade?

Ou o povo assentado na vitrine de sua aurora boreal?

Os inconscientes sobrevivem na fogueira das ilusões...

Diante do extrato verifica-se intensa inadimplência

Dos que consomem alfazema na esteira do mundo

E deixam urtigas permearem o solo da inocência,

Contudo, o tempo é candidato ao alabastro das gerações!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 03/09/2014
Código do texto: T4948216
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