Violência gera Violência
Às vezes os mosquitos fustigam minha pele
E fico a coçar-me freneticamente...
Tento pegá-los, devolver-lhes a ousadia...
Eis que fogem, escondem-se, riem-se de mim...
Raciocino... Vingança impossível! São miúdos
E não possuem tecido para restituir-lhes o atentado,
Apenas os matando posso replicar-lhes tais ofensas...
É quando compreendo os sintomas da minha covardia!
Assim se comportam determinadas criaturas,
Buscam no golpe letal responderem as injustiças
Que seus semelhantes impõem em horas incertas
E deixam à mostra o caráter homicida que há em si...
Enquanto no mundo houver indivíduos inconscientes,
Jamais se poderá debelar os requintes de violência!