AMARGA CURA NO TEMPO
 
Quando aquela noite,
Sem vento e sem lua,
Vestiu-se dos claros raios do sol
Revelou, das suas entranhas,
 
Em cada beco e rua
Sua imensa mancha de língua amorfa,
 
Com infame força de verme
Que se procria
Para macular vidas inteiras;
Nos segundos de cada dia.
Célio Guimarães
Enviado por Célio Guimarães em 27/08/2014
Código do texto: T4939556
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