O Ciclo do Ódio
O céu sangra a cada corte
Acompanhado por um zumbido.
Ao longe se agradece a sorte
por ter o olhar ainda tão vivo.
Ali, tão alheios as decisões
Insensatas de quem governa,
Há um povo que vive a
Merce do medo e das ingratidões
Da vida, onde se esconde a esperança?
Terra destruída, entulhos...
Como evitar o sentimento de vingança?
Filhos crianças sem futuro...
E assim, o ciclo do ódio se fecha,
sem nem lembrar do seu início.
O que agora os interessa
Só é empurrá-los do precipício.
E quem sou eu para os julgar?