Os renegados – 1º lugar na VIII Jornada Universitária (*)
Nos lemas ... nas lamas ... no tema ... na trama ...
Sempre relegados ao segundo plano, os “renegados” como d´antes, permanecem na história como figurantes.
Eles, mais do que um poço de ansiedade, estão sem cochos, na adversidade, como porcos, vivendo fora da sociedade.
Seu futuro é obscuro e o seu vizinho é um grande muro.
Enquanto eles levantam bandeiras, o poder levante bandejas ...
Enquanto eles sofrem de espasmos, o poder come espargos ...
Perceba que para uns, a terra é só a casa derradeira,
Mas para outros é uma semente, que enriquece a vida inteira.
Atenção senhores do poder desta nação faminta!
Parem de esfolar e dilacerar essas entranhas!
Não fiquem estranhos ao leprosário que se pinta.
Sinta que o cerco aperta o cinto das cidades, e eu sinto e você também,
Pois o medo e insegurança presentes na sociedade nenhum anjo diz “amém”.
Por isso é necessária uma ação imperiosa,
Tanto por cidadania, contra a fome e a miséria,
de uma forma incisiva, agora mais do que nunca,
essa ação é pela vida, de uma maneira mais séria.
Acordai! Acordai quem está deitado às margens plácidas! Os “renegados” de hoje podem se transformar em cruéis “degenerados” do amanhã.