O que tenho a dizer depois da fuga.
Os inquietos seres do centro da cidade
dizem coisas consumadas, aleatoriamente.
Mas, talvez, os amigos periféricos
queiram dizer coisas a mais.
Mas você não sabe:
você se esconde no outro hemisfério
desde criança, quando começou
a achar graça na massa de concreto.
Você nunca abandonou a Muralha
pois sempre te assombrou
o medo da vulnerabilidade.