O que tenho a dizer depois da fuga.

Os inquietos seres do centro da cidade

dizem coisas consumadas, aleatoriamente.

Mas, talvez, os amigos periféricos

queiram dizer coisas a mais.

Mas você não sabe:

você se esconde no outro hemisfério

desde criança, quando começou

a achar graça na massa de concreto.

Você nunca abandonou a Muralha

pois sempre te assombrou

o medo da vulnerabilidade.

Felipe Conti
Enviado por Felipe Conti em 13/08/2014
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