Operários do bem

Operários do bem

mãos unidas, juntas a construir

empilhando tijolos, peneirando

a areia, preparando a massa

suando, famintos, sedentos, sem possuir

semelhantes a formigas sem parar

anônimos, esforçam-se em labutar

sem pausas, na conquista do pão

talvez, última restante condição

na luta incessante, querer ser alguém

acordar saltitante, talvez só no além

assinam o trabalho em fabor de outrem

desconhecidos em seus labores,

operários do bem

Ao vê-los sorrir, almas iluminadas

Pobres, suados, mãos cansadas

Erguendo prédios, alisando calçadas

Operários do bem, mãos abençoadas.

Aradia Rhianon
Enviado por Aradia Rhianon em 15/05/2007
Reeditado em 12/10/2008
Código do texto: T487989
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