Viver, um ato terrorista

em memória a todas as vítimas da ocupação israelense

Hipocrisia,

direitos humanos numa terra que deveria ser santa.

Sem lei -

aquele que executa, advoga e julga.

Os campos nazistas...

torturaram

assassinaram

(também ensinaram).

Uma vez aprisionados, superaram o mestre.

Trocaram os papéis, o palco, os métodos, mas o show se repete.

Pais, mães, filhos;

sonhos de um futuro terno (sons de bombas) acordados.

Mísseis miram na coragem deste povo

que, insistentemente, sobrevive frente ao 3º maior exército do mundo.

Algum dia o sofrimento na terra terá fim?

Poderão essas brumas se dissipar?

Essa mistura de fumaça e poeira se acalentar?

No horizonte

um mundo infinito de todas as cores,

mas as vezes me calo frente a injustiças.

Se cada corpo sem vida acordasse um desejo de paz em vivos sem alma

milhões se levantariam. Bandeiras na mão pelo fim da impunidade.

Hoje morro um pouco

morres um pouco

morrem um pouco

Somos todos Palestina!

De lá, cada dia uma lição de dignidade.

Que nos faça recordar o mais valioso em nós.

Que todos os armados de valor (com sangue nas veias, não petróleo)

jamais se esqueçam: os filhos de Gaza poderiam ser os seus!

(sobre)viver, um ato terrorista.

#freePalestine

Paulo Henrique Mai
Enviado por Paulo Henrique Mai em 10/07/2014
Reeditado em 10/07/2014
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