P'ra que desesperar!
PARA QUE DESESPERAR?
Que tanta morte é essa?
Que tanta gente sem sorte!
P’ra quê desesperar...desperta no bosque
Tome um conhaque ou uma pinga no mel
Ou siga o riacho, de balsa ou caiaque
Ou pega essa trilha e saia da ilha.
Que tana presa é essa?!
Que tanta pança vazia!
P’ra que desesperar...esse chão é teu:
LUTE!
Dê um chute nos golpes...tome um gole, mas não se mate [não te negues!]
Nem se pegue em tentação,
Assombração não existe!
O que de certo tem, é a solidão.
Aquela do fundo da mente...a que fere o coração:
A ALMA!
Que tanta falação!
Zumbidos de fadiga...é o corpo que cansou;
È o mundo que pariu
Mais um órfão da preguiça...preguiça de pensar:
No AMOR, não na vingança.
Na SALVAÇÃO, não matança.
No EXISTIR, não na existência.
No PERSISTIR, não na esperança.
Na PLANTAÇÃO, não na colheita.
Na VIDA, “SIM”!, não vida “não”.
É tempo de ouvir;
De pouco falar;
De muito fazer;
Das coisas zelar...
REVOLUCIONAR!!!
[a começar por VOCÊ.]
Abisaí I. Fernandes Leite