Turbulências

Perante certas criaturas sou fiapinho de gente...

Ressabiado, vou e volto pelo fundo da agulha,

Meus olhos atônitos atentos vasculham

Uma assembleia que tudo bebe indiferente.

Abrem-se as cortinas para um palco de lorotas

Que flutuam sobre a crendice de imbecis

Recalcados por equações em que todos os xis

São incógnitas que alimentam os idiotas.

No espaço frenético a festa é dos cretinos

Que saciam suas verves doravante os desatinos

Compilados por uma plêiade de embusteiros...

Isentos de reações adversativas, ocorre o massacre

Que a turba aplica impiedosa com o gosto acre

Dos objetivos letais confeccionados por feiticeiros!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 02/07/2014
Código do texto: T4867626
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