manifesto das pedras
vida dura como no tempo das cavernas frias
um animal andando em duas patas
veste o terno dos ditadores mortos
e grita nos ouvidos das arvores que estavam indo estudar historia
neste momento
botas de couro
estão pisando no corpo de um pobre coitado vestido de lixeiro
o podre do poder
não para de rir
o inferno
construiu o castelo de notas sujas de sangue
e a escola fica abandonada
apenas chorando rios
de livros velhos.