“Maior idade”

Bem...

Já não sou mais criança.

Hoje sei dar passos preciosos.

Já não há mais o medo,

a solidão...

Resta o impacto fúnebre e implacável da dor.

A dor da realidade.

Resta essa vontade indecente,

essa gente sem vergonha de tudo

essa gente que não tem nada.

Isto eu posso compreender;

Por que, afinal,

eu cresci!