NO "MAR DE PASADENA"
Jorra em segredo água sempre pura
Berra um degredo, alma se descura
Fundo do olhar... sangrando desta terra?
Pranto em petróleo, lágrima incinera...
Veio no "Texas", lá em "Pasadena"
Mãos em surdina, selam um contrato
Uma ferida, veio abrir gangrena...
Perto do pleito, no eleitorado...
"Polvo Brasília", todo engravatado
Lança além tentáculos distantes
Faz suas presas, peixes enlatados...
Vai mergulhar no pétreo mar de Dante...
Mas, me parece... Tudo vai passar
Em "Pasadena"... Lá, quanto aqui!!
É só ganhar a copa... É o manjar...
Longa-metragem... Filme a repetir...
Autor: André pinheiro
07/05/2014