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O jogo é duro, deveras irresoluto
Essa é a nossa dura realidade...
É a humanidade seguindo adiante, rumo ao caos...
É inevitável o fatal.
É o espelho do egoísmo estampado
a um palmo das nossas caras,
e eis as consequências por todos os lados,
nas praças, ruas, becos e calçadas.
São mãos estendidas, almas oprimidas,
gente deprimida pela vida em ócio, pelo inverso, pelos vícios...
São covis de covardes a gerarem farrapos
pontos imersos na decadência, é a viva miséria, é a vida em falência,
é a existência sem a mínima valia, sem faces, sem vértices, sem arestas.
É o bruto produto da desigualdade,
Somos os olhos cegos à luz da crueza
Somos o seco da alma, verdadeiros pobres, somos os miseráveis.
Somos insensíveis aos produtos gerados pela nossa própria obra,
somos responsáveis e também irresponsáveis pelas nossas crias.