Des-Ode ao Canalhítico

Belém, 28 de abril de 2014.

Você me disse que mudaria minha vida

Ei! Você prometeu curar a cidade ferida

Nesta cabine hoje eu bem desconfio de ti

Como otariamente devo tanto te feito rir

Não passas de um impostor

Com toda esta sua fisiologia!

Só agora percebo

Quanto cresces na patifaria

Qual porrada será que um dia te daria?

Prefiro te bater com um dedo de cidadania

Sou livre!

Livre?

Sou livre!

Para escolher!

Para escolher?

Para escolher!

Sou livre!

Ei! Não existe só mulher de cosmética

Muitas respiram dever de buscar a ética

Viu? Não há só rapaz de automotivo som

Também são movidos por aquilo que se sonha bom

Não me venha com seus joguinhos sujos de luz

Comerciais de TV que somente ao abestado conduz

Vivia embaçado por notícia capenga vazia e tola

Muleta pra cabeça e licitada fraudulenta esmola

Mas agora chega!

Não estou à cega!

O meu voo rasante

A águia captura o farsante!

A corda da burrice

Eu acho que acordei!

O teu salário luxento quem é que pagaria?

Foste barrado pela subversiva cidadania!

Ditadura

Das mentes fracas!

A raposa comeu recente filhotes da democracia

Que a casse educação com bala de cidadania!

Ser livre!

Livre?

Ser livre!

Para escolher!

Para escolher?

Para escolher!

Ser livre!