Cidadão
Serei eu um João ninguém?
Jogado aqui tão aquém.
Não, não,não pode ser,
Ouça o que vou dizer...
A calçada é fria,
A barriga esta vazia,
Gente que passa e olha,
Chuva que cai me molha,
O frio congela,
chega doer a costela,
A saudade comigo mora,
Minha alma chora,
Falta ânimo, de me a mão.
Eu preciso de pão,
Mesmo morando na rua,
Serei sempre um cidadão.