Cidadão

Serei eu um João ninguém?

Jogado aqui tão aquém.

Não, não,não pode ser,

Ouça o que vou dizer...

A calçada é fria,

A barriga esta vazia,

Gente que passa e olha,

Chuva que cai me molha,

O frio congela,

chega doer a costela,

A saudade comigo mora,

Minha alma chora,

Falta ânimo, de me a mão.

Eu preciso de pão,

Mesmo morando na rua,

Serei sempre um cidadão.

Jose Carlos Mota Souza
Enviado por Jose Carlos Mota Souza em 17/04/2014
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