Águas abandonadas

No curso de suas águas,

Você morre aos poucos...

Não parece aquele dantes,

Correndo livremente, limpamente...

Pneus, manilhas velhas,

Obstruem seu caminho...

Então, pergunto:

Porque falar, questionar e chamar atenção?

Se nada será feito,

Se ninguém lutará por ti,

Se jamais levantarão vozes ou bandeiras.

Sem defesa!

Sozinho!

Seguirá o seu caminho,

Tentando abrir caminho por obstáculos.

Nem sorte lhe desejarão,

De solidão! Talvez morrerás.

Goianésia, 15 de abril de 2014...

Aureliano Peixoto
Enviado por Aureliano Peixoto em 15/04/2014
Código do texto: T4770314
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