Eu, duvidoso
Não sei bem o que fazer,
muito menos o que dizer.
E se digo, logo engasgo
se é mesmo o meu querer.
Eu já tenho que viver,
muito ainda há pra vencer.
Só não sei se depois da noite,
virá o amanhecer.
Na minha cabeça confusão,
socos, tapas e destruição.
Talvez eu me apaixone,
ou pro amor eu diga não.
Vou-me indo caminhando
longas estradas, subidas.
E quem sabe com o tempo,
encontro respostas pra minha vida.