POR OUTRAS ESTRADAS
Por outras estradas
Alguém, de algum, lugar se apresenta.
Farsas de inúmeras tentativas frustradas.
Impunidade e imunidade que estão às rédeas soltas;
É a vergonha de uma pátria que está sendo mal amada.
O sol encoberto por nuvens de poeira negra,
Chuva ácida que corrói o cerne do pilar central.
Estrutura lúgubre de legendas mal elaboradas;
É o ‘p’ dos partidos que de melhora não dão dá sinal.
No centro de tudo isso está você.
Não seja joguete de ideias fracassadas.
Evolução se faz sem repetições inúteis;
Caminhe e vá sem medo por outras estradas.
No congresso tramitam papéis e documentos.
A lentidão morta mata a esperança de justiça.
E de quatro em quatro anos, lá vem eles outra vez!
A maioria anda em busca de suprir sua cobiça.
Nas vésperas do "sim" é tanta hipocrisia...
Tudo se torna motivo de "promoção social".
Não perdem a oportunidade de aparecer de qualquer jeito;
A baderna e a gritaria andam fora do normal!
A burocracia assombrada emperra o sistema,
Vaivém estático de um círculo vicioso.
Muitas mãos se movimentam numa hierarquia de poder;
São as salas e as cadeiras de um assento ocioso.
É preciso mudar enquanto ainda há tempo.
Liberdade das algemas e de nossa visão estreita.
Nada a ver se é moderno ou se é conservador.
Não importa nem um pouco se é esquerda ou se é direita.