Constanzo
na boca de uma terra amarga
vejo uma vela procurando a luz do dia
rios de sangue
para alimentar um menor infrator
o dinheiro sujo
no prato do santo
misturando a verdade
com mascaras de carnaval
vamos cortar a lingua de um bode preto
e preparar uma oferenda
a meia noite de um ano velho
mas o fim
pode vir
com gosto de bala de prata
não sou o perfeito sacrificio
mas estou de joelhos
implorando um perdão
que não encontrou
as portas do céu.