"BON VIVANT" BRASILEIRO
Evaldo da Veiga
Ele vivia uma vida fácil
Não tinha nem cabide
Mas como só tinha duas camisas
Uma no corpo e outra no varal
Tudo bem
Não era lesado pelas autoridades
Que dele nem tomavam conhecimento
Deputado e Senador afanavam
E ele que nem declarava renda
Que legal
Não tinha preocupação
Era um cidadão isento
Se não recebia também não pagava
Que liberdade viver
Tinha os seus desencantos
Mas quem nessa vida não tem
Mas só em ser marginal
E desvinculado de uma sociedade hipócrita
Que moral
A sociedade lava as mãos
E como não custa nada
Ele lava também
Não ataca
E em sua única virtude
Evita o mal pior
Aplica sua filosofia
Dos males o menor
Deixe que eles triunfem
Saqueiem o país na cara de todos
Que fingem não enxergar
E nem se fingem de ofendidos, sequer
Se comerem a mulher deles
Tudo bem
Ai é que a coisa pegou
Mas desta vez, para o bem
Aquela mulher, que horror
Não discute tese, não vale a pena
Se for aonde o povo chegou
Tem que ser também onde queria
Ninguém se enraba sozinho
Tomar com areia é tudo que o povo queria...
Mas e daí, bobeou
Reclamação só em cima do fato
E a moral qual é?
Pra ELE tudo bem
Uma sensação de vitória
Está no miserê, mas não paga imposto
Belo triunfo
Não alimenta a corrupção.
N -... o menino ia passando com a mãe pelo pasto, quando viu um jumento excitado. ... A mãe tentou desconversar, mas o menino foi incisivo: - Mas eu quero saber o que é aquele negócio embaixo do jumento. ...
O brasileiro quando adulto, a maioria, nem quer saber
sem tem burro ou jumento na história,
quando dói toma um Melhoral...
evaldodaveiga@yahoo.com.br
www.recantodasletras.com.br/autores/evaldodaveiga
Evaldo da Veiga
Ele vivia uma vida fácil
Não tinha nem cabide
Mas como só tinha duas camisas
Uma no corpo e outra no varal
Tudo bem
Não era lesado pelas autoridades
Que dele nem tomavam conhecimento
Deputado e Senador afanavam
E ele que nem declarava renda
Que legal
Não tinha preocupação
Era um cidadão isento
Se não recebia também não pagava
Que liberdade viver
Tinha os seus desencantos
Mas quem nessa vida não tem
Mas só em ser marginal
E desvinculado de uma sociedade hipócrita
Que moral
A sociedade lava as mãos
E como não custa nada
Ele lava também
Não ataca
E em sua única virtude
Evita o mal pior
Aplica sua filosofia
Dos males o menor
Deixe que eles triunfem
Saqueiem o país na cara de todos
Que fingem não enxergar
E nem se fingem de ofendidos, sequer
Se comerem a mulher deles
Tudo bem
Ai é que a coisa pegou
Mas desta vez, para o bem
Aquela mulher, que horror
Não discute tese, não vale a pena
Se for aonde o povo chegou
Tem que ser também onde queria
Ninguém se enraba sozinho
Tomar com areia é tudo que o povo queria...
Mas e daí, bobeou
Reclamação só em cima do fato
E a moral qual é?
Pra ELE tudo bem
Uma sensação de vitória
Está no miserê, mas não paga imposto
Belo triunfo
Não alimenta a corrupção.
N -... o menino ia passando com a mãe pelo pasto, quando viu um jumento excitado. ... A mãe tentou desconversar, mas o menino foi incisivo: - Mas eu quero saber o que é aquele negócio embaixo do jumento. ...
O brasileiro quando adulto, a maioria, nem quer saber
sem tem burro ou jumento na história,
quando dói toma um Melhoral...
evaldodaveiga@yahoo.com.br
www.recantodasletras.com.br/autores/evaldodaveiga