RUBRO, NEGRO E AMARELO
Não sou inciso da censura
Manobrada pela tirania
Nem consumo da ditadura
Disfarçada em democracia
Sou rubro, negro e amarelo
Sem o gargalo num patíbulo
Com convicção lhes revelo
Que ao corrupto não vinculo
Sou do cerne, osso e sangue
Com o domínio de minha tez
Não sou cunha desse mangue
Nem um produto em liquidez
Sou criatura de grande honra
Nem me atrelo a esses crápulas
Nenhum libertino me desonrará
Nem tampouco a mim articulará
Sou verdadeiro no que relato
Tenho caráter e trago astúcia
Não sou cordeiro nem um gaiato
Adoto meus atos com fidúcia!
Autor: Valter Pio dos Santos
Fev-2014