RUBRO, NEGRO E AMARELO

Não sou inciso da censura

Manobrada pela tirania

Nem consumo da ditadura

Disfarçada em democracia

Sou rubro, negro e amarelo

Sem o gargalo num patíbulo

Com convicção lhes revelo

Que ao corrupto não vinculo

Sou do cerne, osso e sangue

Com o domínio de minha tez

Não sou cunha desse mangue

Nem um produto em liquidez

Sou criatura de grande honra

Nem me atrelo a esses crápulas

Nenhum libertino me desonrará

Nem tampouco a mim articulará

Sou verdadeiro no que relato

Tenho caráter e trago astúcia

Não sou cordeiro nem um gaiato

Adoto meus atos com fidúcia!

Autor: Valter Pio dos Santos

Fev-2014

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 18/02/2014
Reeditado em 19/02/2020
Código do texto: T4696433
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