Um olhar sobre a cidade: Selva de concreto

As ruas que abrigam momentos,

Não tão civilizados,

Contratempos

Dizeres hostilizados.

A prova de sobrevivência,

O duro é ter alicerce,

Contra a social truculência

Papel que a distância exerce.

Humilhações,

Do imoral passatempo,

Que é legado como algo sadio.

Quem for mais forte,

E já se sabe que a sorte

Possui o indivíduo, que têm comida.

É gelado,

O suor que desce sobre a face,

Determinado

Karma com que já se nasce.

Uma verídica selva de concreto,

Que a sociedade expressa diariamente,

O barbárie direto.

A idéia sarcasticamente contingente.

Um olhar sobre a condição escravista,

A ordem de alienação,

Tese evolucionista

Marca de repressão.

Reprodução anatômica,

Sem pudor a privacidade,

Um quadro de malícia

Cometido crime em impunidade.

Injustiça,

Pátria da corrupção,

A platéia do palco, no planalto a vergonha nacional.

Que uma pária,

Da filosofia ética,

Já jaz no tempo uma honestidade genuína.

Earhuon
Enviado por Earhuon em 07/01/2014
Código do texto: T4639363
Classificação de conteúdo: seguro