Crônica do poeta louco.

Ando entre os mendigos, os desdentados e os sem tetos, livrei-me do materialismo.

O sol, a lua e as estrelas são o que eu chamo de teto; olha só que tédio não há nada tão "poético".

Sou um ser livre um ser "louco", que faz poemas para poucos, entre goles de cachaça e boas gargalhadas.

Crônica do poeta louco, que não gosta de rima, que fugia das primas e de todos os patrões.

Crônica do poeta louco, que vive livre, e livre é, e sente a brisa, os ventos e os quatros elementos dessa terra de Zé.

E que agradece, aos seus santos, e aos inúmeros orixás, pela imensidão do universo, e por sua existência tão breve e tão bela...

Otávio Ferreira
Enviado por Otávio Ferreira em 26/12/2013
Reeditado em 26/12/2013
Código do texto: T4626249
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.