Crônica do poeta louco.
Ando entre os mendigos, os desdentados e os sem tetos, livrei-me do materialismo.
O sol, a lua e as estrelas são o que eu chamo de teto; olha só que tédio não há nada tão "poético".
Sou um ser livre um ser "louco", que faz poemas para poucos, entre goles de cachaça e boas gargalhadas.
Crônica do poeta louco, que não gosta de rima, que fugia das primas e de todos os patrões.
Crônica do poeta louco, que vive livre, e livre é, e sente a brisa, os ventos e os quatros elementos dessa terra de Zé.
E que agradece, aos seus santos, e aos inúmeros orixás, pela imensidão do universo, e por sua existência tão breve e tão bela...